Tucumã (Astrocaryum aculeatum) é uma palmeira que chega a medir até 20 m, geralmente solitária, de estipe com faixas de espinhos negros, folhas ascendentes, inflorescência ereta e frutos amarelos com tons avermelhados. É uma palmeira nativa da Colômbia e de Trinidad ao Brasil, especialmente dos estados do Acre, Amazonas, Pará e Rondônia, sendo explorada ou cultivada por seu palmito e frutos comestíveis, pela sua madeira, usada para fazer brincos, pelo óleo das sementes, utilizada em cozinha, e também pelas folhas, das quais se extrai fibra de tucum, usualmente em redes e cordas que resistem à água salgada. Também conhecida pelos seguintes nomes: acaiúra, acuiuru, coqueiro-tucumã, tucum, tucumã-açu, tucumã-arara, tucum-açu, tucumaí-da-terra-firme, tucumãí-uaçu, tucumã-piririca, tucumã-purupuru e tucum-do-mato.
Obtido em "http://pt.wikipedia.org/wiki/Tucum%C3%A3"
terça-feira, 21 de abril de 2009
coco babaçu
O extrativismo vegetal é a atividade tradicional do Maranhão. Os cinco bilhões de pés de COCO BABAÇU possibilitaram a produção de 140.000 toneladas de amêndoas (72% da produção mensal) em anos recentes. Contudo o percentual de babaçu continua inexplorado sendo possível o aproveitamento econômico para produção de álcool, carvão, óleo comestível, gás, óleo combustível e lubrificantes entre outros”
(Copywrite da Revista Maranhão editada pela CODEMA – fl. 07 – jun/1992)
O Cultivo e beneficiamento do COCO BABAÇU na região dos cocais de nosso estado e parte do Piauí ainda é feita de forma bastante rudimentar, ou seja, não há adubação, raleio, seleção, tratos culturais e os pés vão crescendo desordenadamente ao absurdo de encontrar-se palmeiras de até 1 metro de distância umas das outras no que vem prejudicando a produção de grandes frutos e de suas partes a única que tem valor comercial ainda é a amêndoa que é retirada do endocarpo (coquilho) no fio de um machado, cujo cabo fica sob as coxas dos (das) cortadores, que a porretadas vão retirando-as pouco a pouco. O risco de acidente é total, pois não há protetores e são seguros com uma das mãos e batidos com a outra.
O Epicarpo (casca) que é constituída de fibra de excelente qualidade e o Mesocarpo (massa que fica entre o epicarpo e endocarpo) que pode-se produzir alimentação humana, animal e medicamentos, são jogadas fora e algumas vezes utilizadas para queima como carvão, colados ao Endocarpo.
Em algumas comunidades que comercializam o mesocarpo extraem-no com muita dificuldade utilizando o seguinte método: primeiro, batem a casca com um porrete até separar-se do endocarpo; segundo, põem-na no sol para secar por dois ou três dias; terceiro, batem novamente para separar o mesocarpo do epicarpo; quarto, pisam ao pilão; quinto, peneiram-no e embalam-no.
Uma família leva, às vezes, mais de 30 (trinta) dias para obter 50 (cinqüenta) quilos de mesocarpo, que é compensado com o valor de R$ 3,00 (três) reais o quilo, no produtor.
Com o advento de uma tecnologia local, a máquina que fatia o coco, já é possível pensar-se, após mais de meio século de estudos, em AGROINDÚSTRIA DO BABAÇU, já que poderemos separar todas as suas partes – Epicarpo, Mesocarpo, Endocarpo e Amêndoas – e iniciar o processo de pequenas fábricas para aproveitamento de cada uma dessas partes (ver esquema de subprodutos).
As Comunidades que têm na quebra do COCO BABAÇU como uma renda suplementar, passarão a tê-la como renda principal já que poderão comercializar separadamente A FIBRA DO EPICARPO, A MASSA DO MESOCARPO, O COQUE DO ENDOCARPO E O ÓLEO DA AMÊNDOA, além da SERRAGEM DO COCO COMO RAÇÃO ANIMAL( Aves, Porcos, Caprinos, Ovinos e Gado).
O COCO BABAÇU
Retrospectiva Histórica
HOME EMPREENDIMENTO HISTÓRICO PRODUTOS CAPACITAÇÃO PROJETOS DERIVADOS
(Copywrite da Revista Maranhão editada pela CODEMA – fl. 07 – jun/1992)
O Cultivo e beneficiamento do COCO BABAÇU na região dos cocais de nosso estado e parte do Piauí ainda é feita de forma bastante rudimentar, ou seja, não há adubação, raleio, seleção, tratos culturais e os pés vão crescendo desordenadamente ao absurdo de encontrar-se palmeiras de até 1 metro de distância umas das outras no que vem prejudicando a produção de grandes frutos e de suas partes a única que tem valor comercial ainda é a amêndoa que é retirada do endocarpo (coquilho) no fio de um machado, cujo cabo fica sob as coxas dos (das) cortadores, que a porretadas vão retirando-as pouco a pouco. O risco de acidente é total, pois não há protetores e são seguros com uma das mãos e batidos com a outra.
O Epicarpo (casca) que é constituída de fibra de excelente qualidade e o Mesocarpo (massa que fica entre o epicarpo e endocarpo) que pode-se produzir alimentação humana, animal e medicamentos, são jogadas fora e algumas vezes utilizadas para queima como carvão, colados ao Endocarpo.
Em algumas comunidades que comercializam o mesocarpo extraem-no com muita dificuldade utilizando o seguinte método: primeiro, batem a casca com um porrete até separar-se do endocarpo; segundo, põem-na no sol para secar por dois ou três dias; terceiro, batem novamente para separar o mesocarpo do epicarpo; quarto, pisam ao pilão; quinto, peneiram-no e embalam-no.
Uma família leva, às vezes, mais de 30 (trinta) dias para obter 50 (cinqüenta) quilos de mesocarpo, que é compensado com o valor de R$ 3,00 (três) reais o quilo, no produtor.
Com o advento de uma tecnologia local, a máquina que fatia o coco, já é possível pensar-se, após mais de meio século de estudos, em AGROINDÚSTRIA DO BABAÇU, já que poderemos separar todas as suas partes – Epicarpo, Mesocarpo, Endocarpo e Amêndoas – e iniciar o processo de pequenas fábricas para aproveitamento de cada uma dessas partes (ver esquema de subprodutos).
As Comunidades que têm na quebra do COCO BABAÇU como uma renda suplementar, passarão a tê-la como renda principal já que poderão comercializar separadamente A FIBRA DO EPICARPO, A MASSA DO MESOCARPO, O COQUE DO ENDOCARPO E O ÓLEO DA AMÊNDOA, além da SERRAGEM DO COCO COMO RAÇÃO ANIMAL( Aves, Porcos, Caprinos, Ovinos e Gado).
O COCO BABAÇU
Retrospectiva Histórica
HOME EMPREENDIMENTO HISTÓRICO PRODUTOS CAPACITAÇÃO PROJETOS DERIVADOS
coco
Coco[1], coco-da-praia, coco-da-índia ou ainda coco-da-baía é o fruto do coqueiro. É um fruto seco simples classificado como drupa fibrosa (não uma noz). A casca (mesocarpo) é fibrosa e existe um "caroço" interno (o endocarpo lenhoso). Este endocarpo duro tem três poros de germinação que são claramente visíveis na superfície exterior, uma vez que a casca é removida. É através de um destes que a pequena raiz emerge quando o embrião germina.
Seu período de safra vai de janeiro a julho, e, em casos especiais, a setembro
Seu período de safra vai de janeiro a julho, e, em casos especiais, a setembro
coco
Coco[1], coco-da-praia, coco-da-índia ou ainda coco-da-baía é o fruto do coqueiro. É um fruto seco simples classificado como drupa fibrosa (não uma noz). A casca (mesocarpo) é fibrosa e existe um "caroço" interno (o endocarpo lenhoso). Este endocarpo duro tem três poros de germinação que são claramente visíveis na superfície exterior, uma vez que a casca é removida. É através de um destes que a pequena raiz emerge quando o embrião germina.
Seu período de safra vai de janeiro a julho, e, em casos especiais, a setembro
Seu período de safra vai de janeiro a julho, e, em casos especiais, a setembro
dende
O dendezeiro (Elaeis guineensis), também conhecido como palmeira-de-óleo-africana, aavora, palma-de-guiné, palma, dendém (em Angola), palmeira-dendém ou coqueiro-de-dendê, é uma palmeira originária da Costa Ocidental da África (Golfo da Guiné). Seu fruto é conhecido como dendê
patua
No contexto actual em que o mundo está voltado para a conservação das florestas e o consumidor cada vez mais se preocupa com a origem e as implicações sociais que estão por detrás dos produtos de origem florestal, surge um desafio para técnicos e cientistas da região: a necessidade de produzir conhecimento e aproveitar a biodiversidade das florestas acreanas para gerar renda, mantendo a floresta em pé. Entre os produtos florestais potenciais, as palmeiras se destacam por serem usadas na alimentação, como fitoterápicos, em artesanatos e até mesmo na construção de casas. O patauá ou patoá é uma palmeira muito conhecida dos moradores da floresta e de nome científico: Oenocarpus bataua Mart . Assim como o açaí, dos frutos se extrai uma bebida conhecida popularmente por “vinho de patauá”. Durante alguns meses do ano, o vinho de patauá pode ser encontrado no comércio informal de sucos em vários pontos da cidade de Rio Branco, juntamente com açaí e buriti. Apesar do uso local, o potencial do patauá como gerador de renda e desenvolvimento não está no “vinho” e sim no excelente óleo que é extraído a partir do suco. O óleo possui semelhanças com o azeite de oliva e pode ser usado tanto para tempero de saladas como para frituras. A grande vantagem com relação a outros óleos, como o de soja, está no fato de que o óleo de patauá é rico em aminoácidos e gorduras insaturadas (combate o colesterol – LDL) e, sendo extraído aqui no Acre ou em outras partes da Amazônia, pode representar baixos custos de produção. No Peru, além do uso alimentar, o óleo de patauá tem sido utilizado como tônico capilar e na medicina popular para combater a asma e doenças respiratórias. No Acre é também usado para a lubrificação de espingardas, como condicionador para cabelos, no tratamento de asma e pequenos ferimentos. No início do século passado, o Brasil exportou toneladas de óleo de patauá. Porém, a coleta dos frutos era feita derrubando-se as palmeiras, o que causou a destruição de grandes patauazais nos arredores de Belém-PA. Apesar do potencial dessa palmeira como produtora de óleo, pouco se sabe sobre seu potencial produtivo com base em uma exploração sustentável do ponto de vista ecológico e econômico. Um estudo pontual foi feito no Seringal Palmari, em Xapuri, na Resex Chico Mendes, para avaliar o potencial de produção e as condições em que a espécie ocorre naturalmente, principalmente no que diz respeito ao número de indivíduos produtivos por hectare e à regeneração, importante para manter a população. Neste estudo verificou-se que o patauá apresenta boas condições de regeneração e por isso pode ser manejado. Porém, medidas precisam ser tomadas durante o manejo no sentido de monitorar os impactos, por meio de métodos simples e eficientes que ainda precisam ser desenvolvidos. O número médio de palmeiras produtivas nas florestas de baixio, que são as áreas mais úmidas com solos encharcados, foi em torno de 40 palmeiras/ha, e nas florestas de terra firme, áreas com solos bem drenados, foi encontrada quase metade disso, sugerindo que a coleta pode ser feita nos dois ambientes, baixio e terra firme. A produção média de frutos por cacho foi de 19 kg, extraindo-se de cada cacho cerca de 210 ml de óleo. Assim, considerando a coleta de dois cachos por palmeira/ano e deixando-se 20% dos frutos sem coletar para assegurar a manutenção da fauna e regeneração, a produtividade de óleo em 1 ha pode ser estimada em 5 e 13 litros para terra firme e baixio, respectivamente. Nessa estimativa de produção foi usado o sistema tradicional para a extração do óleo, no qual ocorre um desperdício de até 80%, significando que esse rendimento pode ser melhorado. Destaca-se ainda a simplicidade do processo de beneficiamento do óleo o qual dispensa operações industriais, sendo necessária apenas uma filtragem para que se encontre em condições de consumo. Desta forma, o patauá e outras palmeiras mais estudadas como açaí, buriti, murumuru e tucumã podem formar um grupo potencial da floresta nativa, actuando como fonte de renda para as comunidades locais e contribuindo com a proposta de desenvolvimento sustentável para as florestas acreanas.
bacaba
Vinho de bacaba (Oenocarpus mapora H. Karsten) é tão bom quanto o de açai. Vejam que meus amigos desta localidade no Rio das Minas (tributário do rio Juruá), estão "brigando" pelo cacho com frutos madurinhos...A bacaba é uma palmeira botanicamente classificada no mesmo grupo do "patauá" e do "bacabão". É uma espécie muito abundante nas florestas acreanas, mas a oferta de frutos nos mercados das cidades acreanas é incipiente. Uma pena.Quantas espécies de bacaba existem?Quem vive no Amazonas sabe que lá também tem bacaba. No Pará, em Rondônia. Até na Chapada dos Guimarães, no Mato Grosso!O nome bacaba tem sido aplicado a algumas espécies diferentes de palmeiras pertencentes ao gênero Oenocarpus: Oenocarpus bacaba (distribuida por toda a amazônia), Oenocarpu mapora (ídem), Oenocarpus balickii (Acre e região adjacente no Peru), Oenocarpus minor (sudoeste da Amazônia) e Oenocarpus distichus (toda a Amazônia e cerrado).Já tive a oportunidade de ver, em seu ambiente natural todas elas. Mas ainda faltam a Oenocarpus makeru, Oenocarpus circumtextus e, a mais nova espécie do gênero: Oenocarpus simplex. As duas primeiras conhecidas de uma única localidade (La Pedreira, Rio Caquetá) na fronteira do Brasil com a Colômbia. A última é encontrada na Colômbia e ao longo do Rio Negro.Quem quiser conhecer bacaba, informo que existem dezenas de pés plantados em residências de nossa cidade. No PZ da UFAC existe um plantio com mais de 20 plantas adultas e produzindo.
macauba
A macaúba, coco-baboso ou coco-de-espinho é uma palmeira nativa brasileira, encontrada principalmente na floresta latifoliada semidecídua, desde o Pará até São Paulo, Mato Grosso do Sul e Rio de Janeiro.
Com altura até 15 metros, a árvore é ornamental. Seus frutos são comestíveis, e de sua amêndoa se extrai um óleo fino semelhante ao da oliveira. Do miolo do tronco se faz uma fécula nutritiva, as folhas são forrageiras e têm fibras têxteis usadas para fazer redes e linhas de pescar. A madeira é usada em construções rurais.
Sua presença é indicativa de solos férteis.
Com altura até 15 metros, a árvore é ornamental. Seus frutos são comestíveis, e de sua amêndoa se extrai um óleo fino semelhante ao da oliveira. Do miolo do tronco se faz uma fécula nutritiva, as folhas são forrageiras e têm fibras têxteis usadas para fazer redes e linhas de pescar. A madeira é usada em construções rurais.
Sua presença é indicativa de solos férteis.
buriti
O termo buriti é a designação comum a plantas dos gênero Mauritia, Mauritiella, Trithrinax e Astrocaryum, da família das arecáceas (antigas palmáceas). Contudo o termo pode se referir ainda à Mauritia flexuosa, uma palmeira muito alta, nativa de Trinidad e Tobago e do Norte da América do Sul, Venezuela e Brasil, predominantemente nos estados da região norte neste último país, mas também encontra-se nos estados do Maranhão, Piauí, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Minas Gerais e Mato Grosso.
É também conhecida como coqueiro-buriti, buritizeiro, miriti, muriti, muritim, muruti, palmeira-dos-brejos, carandá-guaçu, carandaí-guaçu.
É também conhecida como coqueiro-buriti, buritizeiro, miriti, muriti, muritim, muruti, palmeira-dos-brejos, carandá-guaçu, carandaí-guaçu.
fenix
Tamareira-anã, palmeira-fênix, tamareira-de-jardim ou palmeira-anã é o nome popular dado à Phoenix roebelenii.
É originária principalmente do Sudeste asiático.
É uma planta de crescimento lento que pode chegar a ter 4 metros de altura e 20 cm de diâmetro. É resistente ao frio e adapta-se a muitos tipos de solo, mas prefere os mais húmidos e ricos em matéria orgânica.
É originária principalmente do Sudeste asiático.
É uma planta de crescimento lento que pode chegar a ter 4 metros de altura e 20 cm de diâmetro. É resistente ao frio e adapta-se a muitos tipos de solo, mas prefere os mais húmidos e ricos em matéria orgânica.
pupunha
Pupunha (Bactris gasipaes, Kunth) é o fruto da pupunheira, uma planta de porte magnífico da família Arecaceae (antiga Palmae), a qual pode crescer até 20 m e também é originária das florestas tropicais do continente americano. É muito conhecida e consumida pelas populações nativas da América Central até a Floresta Amazônica, sendo há séculos utilizada na sua alimentação.
Os frutos são freqüentemente consumidos depois de cozidos em água e sal ou na forma de farinha ou óleo comestíveis. Contudo eles também podem ser matéria prima para a fabricação de compotas e geléias. A casca (epicarpo) da pupunha pode ser vermelha, amarela ou laranja, quando o fruto está amadurecido, de acordo com a variedade plantada dessa palmeira, que é também cultivada para a produção de palmito.
Detalhe do fruto da Pupunha.
Existe uma grande variedade de aves, que se alimentam da pupunheira silvestre, principalmente as araras, os papagaios e os periquitos (Psittacidae), os quais ocasionalmente podem ser espécies endêmicas com risco de extinção.
No Brasil, essa planta é uma solução viável para a industria palmiteira porque apresenta características agronômicas adequadas para a substituição com vantagens de outras palmeiras nativas como o açaí (Euterpe oleraceae) e a juçara (Euterpe edulis), que são exploradas de forma extrativista e predatória e por isso apresentam restrições legais e risco de extinção. O mercado interno brasileiro de palmito é cerca de cinco vezes maior do que o externo, que apresenta uma demanda crescente desse produto cada vez mais utilizado na culinária internacional. O cultivo da pupunha é economicamente importante também para a Costa Rica
Os frutos são freqüentemente consumidos depois de cozidos em água e sal ou na forma de farinha ou óleo comestíveis. Contudo eles também podem ser matéria prima para a fabricação de compotas e geléias. A casca (epicarpo) da pupunha pode ser vermelha, amarela ou laranja, quando o fruto está amadurecido, de acordo com a variedade plantada dessa palmeira, que é também cultivada para a produção de palmito.
Detalhe do fruto da Pupunha.
Existe uma grande variedade de aves, que se alimentam da pupunheira silvestre, principalmente as araras, os papagaios e os periquitos (Psittacidae), os quais ocasionalmente podem ser espécies endêmicas com risco de extinção.
No Brasil, essa planta é uma solução viável para a industria palmiteira porque apresenta características agronômicas adequadas para a substituição com vantagens de outras palmeiras nativas como o açaí (Euterpe oleraceae) e a juçara (Euterpe edulis), que são exploradas de forma extrativista e predatória e por isso apresentam restrições legais e risco de extinção. O mercado interno brasileiro de palmito é cerca de cinco vezes maior do que o externo, que apresenta uma demanda crescente desse produto cada vez mais utilizado na culinária internacional. O cultivo da pupunha é economicamente importante também para a Costa Rica
imperial
A Palmeira Imperial (Roystonea oleracea (Palmae)) é uma palmeira originária das Antilhas [1], que pertence ao género botânico Roystonea da família Arecaceae.
Foi aclimatada pelos franceses no jardim botânico La Gabrielle, instalado na Guiana Francesa, e depois transferida para o Jardin de Pamplemousse [1]. No Brasil o primeiro exemplar de Roystonea oleracea, a Palma Mater, foi plantada no Jardim Botânico do Rio de Janeiro pelo príncipe regente D. João VI, em 1809 [2] [3]. Fora presenteada a D. João VI por um dos sobreviventes da fragata, o oficial da Armada Real Luís Vieira da Silva. Por um erro histórico dizia-se que tinha sido trazida do Jardim Gabrielle, de onde vieram muitas plantas, principalmente durante as guerras napoleônicas. Porém o Jardim Gabrielle era nas Guianas e as primeiras plantas que chegaram ao Brasil, na verdade, vieram das ilhas Maurício, do Jardim La Pamplemousse, obtidas clandestinamente por Luiz de Abreu Vieira e Silva, que as ofereceu a D. João VI. Quando foi plantada por D. João VI a primeira Roystonea oleracea (Palmae) brasileira passou a ser conhecida como Palmeira Imperial [4]. A Palma Mater floresceu pela primeira vez em 1829.
Deste exemplar plantado em 1809 descendem todas as Palmeiras Imperiais do Brasil, daí sua denominação de Palma Mater. A Palma Mater foi destruída por um raio em 1972. Tinha, naquela época, 38,70 metros de altura. O tronco foi preservado e encontra-se em exposição no Museu Botânico. Em seu lugar, foi plantado outro exemplar, simbolicamente chamado de Palma Filia, oriunda de uma semente da palmeira original.
Segundo Roseli Maria Martins D’ Elboux, mestre em História e Fundamentos da Arquitetura e do Urbanismo, o plantio das palmeiras imperiais se tornou comum no Rio de Janeiro em meados do século XIX, diante da “necessidade do fortalecimento simbólico do II Império". Pode ser procedente a história segundo a qual as sementes da palmeira imperial foram distribuídas aos súditos como sinal de proximidade ou lealdade ao poder central, e tenha assim se tornado o "simbolo do Império". "Desse modo, depois de alguns anos, a espécie vincula-se definitivamente à imagem do poder monárquico, à idéia de nobreza, distinção e classe" [1].
Foi aclimatada pelos franceses no jardim botânico La Gabrielle, instalado na Guiana Francesa, e depois transferida para o Jardin de Pamplemousse [1]. No Brasil o primeiro exemplar de Roystonea oleracea, a Palma Mater, foi plantada no Jardim Botânico do Rio de Janeiro pelo príncipe regente D. João VI, em 1809 [2] [3]. Fora presenteada a D. João VI por um dos sobreviventes da fragata, o oficial da Armada Real Luís Vieira da Silva. Por um erro histórico dizia-se que tinha sido trazida do Jardim Gabrielle, de onde vieram muitas plantas, principalmente durante as guerras napoleônicas. Porém o Jardim Gabrielle era nas Guianas e as primeiras plantas que chegaram ao Brasil, na verdade, vieram das ilhas Maurício, do Jardim La Pamplemousse, obtidas clandestinamente por Luiz de Abreu Vieira e Silva, que as ofereceu a D. João VI. Quando foi plantada por D. João VI a primeira Roystonea oleracea (Palmae) brasileira passou a ser conhecida como Palmeira Imperial [4]. A Palma Mater floresceu pela primeira vez em 1829.
Deste exemplar plantado em 1809 descendem todas as Palmeiras Imperiais do Brasil, daí sua denominação de Palma Mater. A Palma Mater foi destruída por um raio em 1972. Tinha, naquela época, 38,70 metros de altura. O tronco foi preservado e encontra-se em exposição no Museu Botânico. Em seu lugar, foi plantado outro exemplar, simbolicamente chamado de Palma Filia, oriunda de uma semente da palmeira original.
Segundo Roseli Maria Martins D’ Elboux, mestre em História e Fundamentos da Arquitetura e do Urbanismo, o plantio das palmeiras imperiais se tornou comum no Rio de Janeiro em meados do século XIX, diante da “necessidade do fortalecimento simbólico do II Império". Pode ser procedente a história segundo a qual as sementes da palmeira imperial foram distribuídas aos súditos como sinal de proximidade ou lealdade ao poder central, e tenha assim se tornado o "simbolo do Império". "Desse modo, depois de alguns anos, a espécie vincula-se definitivamente à imagem do poder monárquico, à idéia de nobreza, distinção e classe" [1].
açai
Açaí ou juçara é o fruto da palmeira conhecida como açaizeiro, cujo nome científico é Euterpe oleracea. É uma espécie nativa das várzeas da região amazônica, especificamente dos seguintes países: Venezuela, Colômbia, Equador, Guianas e Brasil (estados do Amazonas, Amapá, Pará, Maranhão e Acre).
O açaí é um alimento muito importante na dieta dos habitantes do Pará, onde seu consumo remonta aos tempos pré-coloniais. Hoje em dia é cultivado não só na Região Amazônica, mas em diversos outros estados brasileiros, sendo introduzido no resto do mercado nacional durante os anos oitenta e noventa, com modificações no modo de consumo.
Uma tigela de açaí, consumida fora da região Norte do Brasil, repare na mistura de frutas, incomum no seu local de origem
O açaizeiro é muito semelhante à palmeira juçara (Euterpe edulis Mart.) da Mata Atlântica, diferenciando-se por crescer em touceiras de 3 a 25 estipes (troncos de palmeira) e podendo chegar até uns 25 metros. Da palmeira, tudo se aproveita: frutos (alimento e artesanato), folhas (coberturas de casas, trançados), estipe (ripas de telhado), raízes (vermífugo), palmito (alimento e remédio anti-hemorágico).
Pode ser consumido na forma de bebidas funcionais, doces, geléias e sorvetes. O fruto é colhido subindo-se na palmeira com o auxílio de uma trançado de folha amarrado aos pés - a peconha.
Para ser consumido, o açaí deve ser primeiramente despolpado em máquina própria ou amassado manualmente (depois de ficar de molho na água), para que a polpa se solte, e misturada com água, se transforme em um suco grosso também conhecido como vinho do açaí.
A forma tradicional na Amazônia de tomar o açaí é gelado com farinha de mandioca ou tapioca. Há quem prefira fazer um pirão com farinha e comer com peixe assado ou camarão e mesmo os que preferem o suco com açúcar (ainda assim, bem mais grosso que qualquer suco servido no sudeste).
As sementes limpas são muito utilizadas para o artesanato. Quando descartadas, servem como adubo orgânico para plantas.
Nas demais regiões do Brasil, o açaí é preparado da polpa congelada batida com xarope de guaraná, gerando uma pasta parecida com um sorvete, ocasionalmente adicionando frutas e cereais, o que não é bem visto pelos habitantes da região Norte, que encaram a mistura como um desperdício de açaí. Conhecido como açaí na tigela, é um alimento muito apreciado por frequentadores de academias e desportistas.
O açaí é um alimento muito importante na dieta dos habitantes do Pará, onde seu consumo remonta aos tempos pré-coloniais. Hoje em dia é cultivado não só na Região Amazônica, mas em diversos outros estados brasileiros, sendo introduzido no resto do mercado nacional durante os anos oitenta e noventa, com modificações no modo de consumo.
Uma tigela de açaí, consumida fora da região Norte do Brasil, repare na mistura de frutas, incomum no seu local de origem
O açaizeiro é muito semelhante à palmeira juçara (Euterpe edulis Mart.) da Mata Atlântica, diferenciando-se por crescer em touceiras de 3 a 25 estipes (troncos de palmeira) e podendo chegar até uns 25 metros. Da palmeira, tudo se aproveita: frutos (alimento e artesanato), folhas (coberturas de casas, trançados), estipe (ripas de telhado), raízes (vermífugo), palmito (alimento e remédio anti-hemorágico).
Pode ser consumido na forma de bebidas funcionais, doces, geléias e sorvetes. O fruto é colhido subindo-se na palmeira com o auxílio de uma trançado de folha amarrado aos pés - a peconha.
Para ser consumido, o açaí deve ser primeiramente despolpado em máquina própria ou amassado manualmente (depois de ficar de molho na água), para que a polpa se solte, e misturada com água, se transforme em um suco grosso também conhecido como vinho do açaí.
A forma tradicional na Amazônia de tomar o açaí é gelado com farinha de mandioca ou tapioca. Há quem prefira fazer um pirão com farinha e comer com peixe assado ou camarão e mesmo os que preferem o suco com açúcar (ainda assim, bem mais grosso que qualquer suco servido no sudeste).
As sementes limpas são muito utilizadas para o artesanato. Quando descartadas, servem como adubo orgânico para plantas.
Nas demais regiões do Brasil, o açaí é preparado da polpa congelada batida com xarope de guaraná, gerando uma pasta parecida com um sorvete, ocasionalmente adicionando frutas e cereais, o que não é bem visto pelos habitantes da região Norte, que encaram a mistura como um desperdício de açaí. Conhecido como açaí na tigela, é um alimento muito apreciado por frequentadores de academias e desportistas.
Assinar:
Comentários (Atom)