terça-feira, 21 de abril de 2009

tucuma

Tucumã (Astrocaryum aculeatum) é uma palmeira que chega a medir até 20 m, geralmente solitária, de estipe com faixas de espinhos negros, folhas ascendentes, inflorescência ereta e frutos amarelos com tons avermelhados. É uma palmeira nativa da Colômbia e de Trinidad ao Brasil, especialmente dos estados do Acre, Amazonas, Pará e Rondônia, sendo explorada ou cultivada por seu palmito e frutos comestíveis, pela sua madeira, usada para fazer brincos, pelo óleo das sementes, utilizada em cozinha, e também pelas folhas, das quais se extrai fibra de tucum, usualmente em redes e cordas que resistem à água salgada. Também conhecida pelos seguintes nomes: acaiúra, acuiuru, coqueiro-tucumã, tucum, tucumã-açu, tucumã-arara, tucum-açu, tucumaí-da-terra-firme, tucumãí-uaçu, tucumã-piririca, tucumã-purupuru e tucum-do-mato.
Obtido em "http://pt.wikipedia.org/wiki/Tucum%C3%A3"

coco babaçu

O extrativismo vegetal é a atividade tradicional do Maranhão. Os cinco bilhões de pés de COCO BABAÇU possibilitaram a produção de 140.000 toneladas de amêndoas (72% da produção mensal) em anos recentes. Contudo o percentual de babaçu continua inexplorado sendo possível o aproveitamento econômico para produção de álcool, carvão, óleo comestível, gás, óleo combustível e lubrificantes entre outros”
(Copywrite da Revista Maranhão editada pela CODEMA – fl. 07 – jun/1992)

O Cultivo e beneficiamento do COCO BABAÇU na região dos cocais de nosso estado e parte do Piauí ainda é feita de forma bastante rudimentar, ou seja, não há adubação, raleio, seleção, tratos culturais e os pés vão crescendo desordenadamente ao absurdo de encontrar-se palmeiras de até 1 metro de distância umas das outras no que vem prejudicando a produção de grandes frutos e de suas partes a única que tem valor comercial ainda é a amêndoa que é retirada do endocarpo (coquilho) no fio de um machado, cujo cabo fica sob as coxas dos (das) cortadores, que a porretadas vão retirando-as pouco a pouco. O risco de acidente é total, pois não há protetores e são seguros com uma das mãos e batidos com a outra.
O Epicarpo (casca) que é constituída de fibra de excelente qualidade e o Mesocarpo (massa que fica entre o epicarpo e endocarpo) que pode-se produzir alimentação humana, animal e medicamentos, são jogadas fora e algumas vezes utilizadas para queima como carvão, colados ao Endocarpo.
Em algumas comunidades que comercializam o mesocarpo extraem-no com muita dificuldade utilizando o seguinte método: primeiro, batem a casca com um porrete até separar-se do endocarpo; segundo, põem-na no sol para secar por dois ou três dias; terceiro, batem novamente para separar o mesocarpo do epicarpo; quarto, pisam ao pilão; quinto, peneiram-no e embalam-no.
Uma família leva, às vezes, mais de 30 (trinta) dias para obter 50 (cinqüenta) quilos de mesocarpo, que é compensado com o valor de R$ 3,00 (três) reais o quilo, no produtor.
Com o advento de uma tecnologia local, a máquina que fatia o coco, já é possível pensar-se, após mais de meio século de estudos, em AGROINDÚSTRIA DO BABAÇU, já que poderemos separar todas as suas partes – Epicarpo, Mesocarpo, Endocarpo e Amêndoas – e iniciar o processo de pequenas fábricas para aproveitamento de cada uma dessas partes (ver esquema de subprodutos).
As Comunidades que têm na quebra do COCO BABAÇU como uma renda suplementar, passarão a tê-la como renda principal já que poderão comercializar separadamente A FIBRA DO EPICARPO, A MASSA DO MESOCARPO, O COQUE DO ENDOCARPO E O ÓLEO DA AMÊNDOA, além da SERRAGEM DO COCO COMO RAÇÃO ANIMAL( Aves, Porcos, Caprinos, Ovinos e Gado).
O COCO BABAÇU
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coco

Coco[1], coco-da-praia, coco-da-índia ou ainda coco-da-baía é o fruto do coqueiro. É um fruto seco simples classificado como drupa fibrosa (não uma noz). A casca (mesocarpo) é fibrosa e existe um "caroço" interno (o endocarpo lenhoso). Este endocarpo duro tem três poros de germinação que são claramente visíveis na superfície exterior, uma vez que a casca é removida. É através de um destes que a pequena raiz emerge quando o embrião germina.
Seu período de safra vai de janeiro a julho, e, em casos especiais, a setembro

coco

Coco[1], coco-da-praia, coco-da-índia ou ainda coco-da-baía é o fruto do coqueiro. É um fruto seco simples classificado como drupa fibrosa (não uma noz). A casca (mesocarpo) é fibrosa e existe um "caroço" interno (o endocarpo lenhoso). Este endocarpo duro tem três poros de germinação que são claramente visíveis na superfície exterior, uma vez que a casca é removida. É através de um destes que a pequena raiz emerge quando o embrião germina.
Seu período de safra vai de janeiro a julho, e, em casos especiais, a setembro

dende

O dendezeiro (Elaeis guineensis), também conhecido como palmeira-de-óleo-africana, aavora, palma-de-guiné, palma, dendém (em Angola), palmeira-dendém ou coqueiro-de-dendê, é uma palmeira originária da Costa Ocidental da África (Golfo da Guiné). Seu fruto é conhecido como dendê

patua

No contexto actual em que o mundo está voltado para a conservação das florestas e o consumidor cada vez mais se preocupa com a origem e as implicações sociais que estão por detrás dos produtos de origem florestal, surge um desafio para técnicos e cientistas da região: a necessidade de produzir conhecimento e aproveitar a biodiversidade das florestas acreanas para gerar renda, mantendo a floresta em pé. Entre os produtos florestais potenciais, as palmeiras se destacam por serem usadas na alimentação, como fitoterápicos, em artesanatos e até mesmo na construção de casas. O patauá ou patoá é uma palmeira muito conhecida dos moradores da floresta e de nome científico: Oenocarpus bataua Mart . Assim como o açaí, dos frutos se extrai uma bebida conhecida popularmente por “vinho de patauá”. Durante alguns meses do ano, o vinho de patauá pode ser encontrado no comércio informal de sucos em vários pontos da cidade de Rio Branco, juntamente com açaí e buriti. Apesar do uso local, o potencial do patauá como gerador de renda e desenvolvimento não está no “vinho” e sim no excelente óleo que é extraído a partir do suco. O óleo possui semelhanças com o azeite de oliva e pode ser usado tanto para tempero de saladas como para frituras. A grande vantagem com relação a outros óleos, como o de soja, está no fato de que o óleo de patauá é rico em aminoácidos e gorduras insaturadas (combate o colesterol – LDL) e, sendo extraído aqui no Acre ou em outras partes da Amazônia, pode representar baixos custos de produção. No Peru, além do uso alimentar, o óleo de patauá tem sido utilizado como tônico capilar e na medicina popular para combater a asma e doenças respiratórias. No Acre é também usado para a lubrificação de espingardas, como condicionador para cabelos, no tratamento de asma e pequenos ferimentos. No início do século passado, o Brasil exportou toneladas de óleo de patauá. Porém, a coleta dos frutos era feita derrubando-se as palmeiras, o que causou a destruição de grandes patauazais nos arredores de Belém-PA. Apesar do potencial dessa palmeira como produtora de óleo, pouco se sabe sobre seu potencial produtivo com base em uma exploração sustentável do ponto de vista ecológico e econômico. Um estudo pontual foi feito no Seringal Palmari, em Xapuri, na Resex Chico Mendes, para avaliar o potencial de produção e as condições em que a espécie ocorre naturalmente, principalmente no que diz respeito ao número de indivíduos produtivos por hectare e à regeneração, importante para manter a população. Neste estudo verificou-se que o patauá apresenta boas condições de regeneração e por isso pode ser manejado. Porém, medidas precisam ser tomadas durante o manejo no sentido de monitorar os impactos, por meio de métodos simples e eficientes que ainda precisam ser desenvolvidos. O número médio de palmeiras produtivas nas florestas de baixio, que são as áreas mais úmidas com solos encharcados, foi em torno de 40 palmeiras/ha, e nas florestas de terra firme, áreas com solos bem drenados, foi encontrada quase metade disso, sugerindo que a coleta pode ser feita nos dois ambientes, baixio e terra firme. A produção média de frutos por cacho foi de 19 kg, extraindo-se de cada cacho cerca de 210 ml de óleo. Assim, considerando a coleta de dois cachos por palmeira/ano e deixando-se 20% dos frutos sem coletar para assegurar a manutenção da fauna e regeneração, a produtividade de óleo em 1 ha pode ser estimada em 5 e 13 litros para terra firme e baixio, respectivamente. Nessa estimativa de produção foi usado o sistema tradicional para a extração do óleo, no qual ocorre um desperdício de até 80%, significando que esse rendimento pode ser melhorado. Destaca-se ainda a simplicidade do processo de beneficiamento do óleo o qual dispensa operações industriais, sendo necessária apenas uma filtragem para que se encontre em condições de consumo. Desta forma, o patauá e outras palmeiras mais estudadas como açaí, buriti, murumuru e tucumã podem formar um grupo potencial da floresta nativa, actuando como fonte de renda para as comunidades locais e contribuindo com a proposta de desenvolvimento sustentável para as florestas acreanas.

bacaba

Vinho de bacaba (Oenocarpus mapora H. Karsten) é tão bom quanto o de açai. Vejam que meus amigos desta localidade no Rio das Minas (tributário do rio Juruá), estão "brigando" pelo cacho com frutos madurinhos...A bacaba é uma palmeira botanicamente classificada no mesmo grupo do "patauá" e do "bacabão". É uma espécie muito abundante nas florestas acreanas, mas a oferta de frutos nos mercados das cidades acreanas é incipiente. Uma pena.Quantas espécies de bacaba existem?Quem vive no Amazonas sabe que lá também tem bacaba. No Pará, em Rondônia. Até na Chapada dos Guimarães, no Mato Grosso!O nome bacaba tem sido aplicado a algumas espécies diferentes de palmeiras pertencentes ao gênero Oenocarpus: Oenocarpus bacaba (distribuida por toda a amazônia), Oenocarpu mapora (ídem), Oenocarpus balickii (Acre e região adjacente no Peru), Oenocarpus minor (sudoeste da Amazônia) e Oenocarpus distichus (toda a Amazônia e cerrado).Já tive a oportunidade de ver, em seu ambiente natural todas elas. Mas ainda faltam a Oenocarpus makeru, Oenocarpus circumtextus e, a mais nova espécie do gênero: Oenocarpus simplex. As duas primeiras conhecidas de uma única localidade (La Pedreira, Rio Caquetá) na fronteira do Brasil com a Colômbia. A última é encontrada na Colômbia e ao longo do Rio Negro.Quem quiser conhecer bacaba, informo que existem dezenas de pés plantados em residências de nossa cidade. No PZ da UFAC existe um plantio com mais de 20 plantas adultas e produzindo.